Conquistas da fase in company do curso

Pessoal: conquistamos execelentes resultados na etapa inovadora in company do Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas, promovido pela Fenaj e ONU Mulhers. A parceira para esta nova experiência foi a Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Durante dois dias, profissionais de seus veículos partciparam das atividades. Vocês podem conferir abaixo o resultado da coletiva com a doutora em Saúde Pública, Fernanda Lopes, oficial do Programa em Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas. São duas sugestões de pauta e um projeto da criação de spots para rádio.

Banco de Pautas:

Assistência Social a Mulheres Negras

A morte materna é duas vezes maior entre as mulheres negras do que entre as brancas. A partir desse e de outros dados do Ministério da Saúde apresentados pela doutora em Saúde Pública, Fernanda Lopes, oficial do Programa em Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas, vamos a um hospital falar com mulheres negras que esperam atendimento. Acompanharemos pelo menos uma delas até a residência. Vamos buscar as razões para explicar a mortalidade maior entre mulheres negras do que entre as brancas.

Conversar com a pesquisadora que afirma que o contexto social também explica os números: essas mulheres vivem em um contexto de vulnerabilidade ( em situação de pobreza, menos acesso a programas de saúde) e também sofrem pela discriminação institucional.

Começaremos a reportagem com uma das personagens que conte sobre o atendimento médico que recebe; vamos ao lugar onde ela mora e tentar buscar imagens e referências que demonstrem a realidade em que vive. Vamos então apresentar o levantamento apresentado por Fernanda; ouviremos também o Ministério da Saúde. Podemos mostrar o que o poder público está fazendo para reverter o quadro de discriminação. Podemos mostrar políticas públicas específicas para pessoas negras  e capacitação que o Ministério da Saúde oferece aos servidores do SUS para atendimento a essas pessoas.

Informações sobre o atendimento a esse público estão na pesquisa apresentada pela doutora em Saúde Pública, Fernanda Lopes, anexa a essa pauta.

Pauta para TV

A campanha do Censo entre os jornalistas para declaração da identidade racial e a importância da desagregação de dados para o mapeamento do mercado de trabalho.

Vamos abrir com o exemplo da área da saúde, onde desde 2006 são coletados dados sobre raça. Acompanharemos o preenchimento de um questionário no momento em que o cidadão se dirige a um posto de saúde. São os servidores que classificam a pessoa ou é ela que se autodeclara a partir de categorias pré determinadas? Se ela se definir como marrom bombom, como esta informação é traduzida, por exemplo? As pessoas entendem para que serve esta informação ou consideram uma invasão de sua privacidade/identidade? Ouviremos o gestor da Política Nacional de Atenção à Saúde da População Negra para saber de que maneira estes dados interferem nas ações do Ministerio da saúde, que  resultados tem sido alcançados com a apropriação desta informação por parte do governo.
Fazemos imagens de jornalistas em atividade laboral, em redações, em matéria de campo, editando, em várias etapas do processo jornalístico.
Ilustramos com dados sobre o mercado: quantos profissionais há, em que áreas? qual universo será coberto pela pesquisa? só os sindicalizados participam?  qual o percentual de sindicalizados? Introduzimos a campanha, explicando no que consiste.
Fazemos povo fala com jornalistas de varias origens étnicas para saber se surgem duvidas no momento de se identificar. Algum deve  ter  uma história curiosa para contar (algum se descobriu negro, alguém tem fenótipo de negro mas se sente branco – a melhor história vira nosso personagem) ?  Mostraremos quais são os quesitos a serem preenchidos neste formulário.
Um  especialista em relações raciais pode orientar, esclarecendo inclusive a diferença entre o conceito de cor  e raça. Ele pode também resgatar a metodologia utilizada pelo IBGE, que também desagregou dados no Censo realizado este ano .
Vamos ouvir a Fenaj para saber qual foi a demanda que levou a entidade a realizar esta campanha? Foi deliberação em congresso da categoria?Ouviremos representante de Comissão de Jornalistas Negros (Cojira) e parceiros da campanha.
No final, prestamos serviço orientando os jornalistas a atualizarem seus dados. Ele precisa ir presencialmente ao sindicato? Pode fazer isso pela Internet?

Grupo Antonieta de Barros
Jornalistas: Daniella Almeida,Giselly Glads,Gislene Nogueira,Raquel Mariano,Vera Ataides,Iris Cary

Projeto: Série de spots radiofônicos sobre direitos e cidadania de mulheres, mulheres negras e povos indígenas.

Spot 1
Você sabia que 90% das causas de mortalidade materna podem ser evitadas? Mulher, busque o respeito aos seus direitos. Por uma saúde pública livre de machismo. Uma campanha das rádios EBC. Em parceria com o grupo Lélia Gonzalez.

Spot 2

Dados do Ministério da Saúde mostram que mulheres negras no Brasil têm menos acesso a consultas de pré-natal. Se você for discriminada em uma unidade de saúde, denuncie. O pré-natal é um direito seu e da sua família. Racismo faz mal à saúde. Uma campanha das rádios EBC, em parceria com o grupo Lélia Gonzalez.

Spot 3

Você sabia que no Brasil existem centenas de povos indígenas, com línguas e culturas diferentes? Mas pouco se sabe sobre eles. A invisibilidade dos povos indígenas é uma forma de violência. Índio, cidadão brasileiro (Índia, cidadã brasileira). Exija seus direitos. Uma campanha das rádios EBC, em parceria com o grupo Lélia Gonzalez.

Produção:

Grupo Lélia Gonzalez: Beth Begonha, Yara Falcão, Ana Passos, Solimar Luz, Juliana Cézar Nunes, Eliana Nascimento, Elise Andreola.

Oficial do programa em saúde e direitos da ONU é a convidada de coletiva

Fernanda Lopes é a convidada da coletiva do curso. Foto: Divulgação

A oficial do Programa em Saúde Reprodutiva e Direitos do Fundo de População das Nações Unidas, Fernanda Lopes, é a convidada para a coletiva do Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas que está sendo realizado para os profissionais da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). A atividade vai integrar uma das ações pedagógicas do curso amanhã,dia do seu encerramento.

Graduada em Ciências Biológicas pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, Fernanda Lopes tem mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (USP) e doutorado em Saúde Pública, também pela USP.

Foi coordenadora das ações de saúde do Programa de Combate ao Racismo Institucional, uma iniciativa que reuniu o governo brasileiro e agências do Sistema Nações Unidas, com apoio do Ministério do Governo Britânico para o Desenvolvimento Internacional.

Pesquisadora do Núcleo de Estudos para a Prevenção de Aids da USP e do Centro Brasileiro de Análise e Planejamento, ela atua principalmente com as questões de vulnerabilidade, HIV/Aids, combate ao racismo, raça/etnia e saúde, direitos humanos, mulheres, iniquidades em saúde e politicas públicas de saúde.

Fernanda Lopes foi conselheira nacional de Saúde de 2006 a 2007 e é membro do Comitê Técnico de Saúde da População Negra do Ministério da Saúde.Ou seja, o papo promete ser bastante rico.

EBC inaugura modalidade in company do curso

Curso começou hoje em Brasília

O nosso Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas continua rendendo frutos. Hoje em Brasília, por exemplo, começou a etapa que inaugura a modalidade in company, que é direcionada para os profissionais de uma mesma empresa. A anfitriã é a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

O curso é uma promoção da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e ONU Mulheres, com apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM). O primeiro dia de debates foi muito proveitoso. Na etapa anterior o curso foi realizado em oito capitais brasileiras: Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Maceió, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre.

Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas chega à redação da EBC, nesta segunda-feira (17/10), em Brasília

Participarão 30 profissionais, entre jornalistas, produtores, fotógrafos e cinegrafistas. Realizado em oito capitais brasileiras, curso já atendeu 240 jornalistas profissionais

Brasília, 14 de outubro de 2011 – A EBC – Empresa Brasil de Comunicação realiza, nos dias 17 e 18 de outubro, o Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas para profissionais da sua redação em Brasília. Participarão 30 pessoas, entre jornalistas, produtores, fotógrafos e cinegrafistas. O conteúdo será aplicado pela jornalista Cleidiana Ramos, repórter especial do Jornal A Tarde e consultora da ONU Mulheres.

O Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas tem como objetivo preparar jornalistas, profissionais da imprensa e estudantes de Jornalismo para a abordagem das temáticas de gênero, raça e etnia, colaborando para a melhoria do trabalho jornalístico. É realizado pela FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas e pela ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres, com apoio da SEPPIR – Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial e da SPM – Secretaria de Políticas para as Mulheres.

O curso faz parte dos esforços da FENAJ para gerar um debate mais amplo sobre o enfrentamento ao racismo e às desigualdades de gênero e etnia. É uma das ações da Federação para implementar os compromissos assumidos com a categoria e divulgar o Ano Internacional das e dos Afrodescendentes. Entre as ações está a realização da campanha de autodeclaração racial e étnica: “Jornalista de verdade, assume a sua identidade” assinada em conjunto com a EBC, com apoio da ONU Mulheres

Aplicado em oito cidades brasileiras – Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo nos meses de agosto e setembro -, o curso já atingiu 240 jornalistas profissionais.

Jornalistas lançam hoje (14/10) campanha nacional pela autodeclaração racial e étnica

Spot de rádio e filme de 30 segundos produzidos pela EBC – Empresa Brasil de Comunicação são carro-chefe da campanha “Jornalista de verdade assume a sua identidade” assinada pela FENAJ com apoio da ONU Mulheres

Brasília, 14 de outubro de 2011 – A FENAJ – Federação Nacional dos Jornalistas lança hoje (14/10), durante o 18º Encontro Nacional de Jornalistas em Assessorias de Comunicação, a campanha “Jornalista de verdade assume a sua identidade”. A iniciativa é assinada em conjunto com a EBC – Empresa Brasil de Comunicação e tem o apoio da ONU Mulheres – Entidade das Nações Unidas para a Igualdade de Gênero e o Empoderamento das Mulheres.

Conforme deliberação do 31º Congresso Nacional dos Jornalistas, de 2004, faz parte dos esforços da FENAJ gerar um debate mais amplo sobre o enfrentamento ao racismo e às desigualdades de gênero e etnia entre a categoria. A campanha é uma das ações da Federação para implementar os compromissos assumidos com a categoria e divulgar o Ano Internacional das e dos Afrodescendentes. Entre as ações estão o Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas, realizado em parceria com a ONU Mulheres, em oito capitais brasileiras: Belém, Fortaleza, Maceió, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro e São Paulo nos meses de agosto e setembro.

Spot de rádio e filme de 30 segundos produzidos pela EBC – Empresa Brasil de Comunicação são carro-chefe da campanha “Jornalista de verdade assume a sua identidade”

Além do debate acerca da identidade racial e étnica dos jornalistas e do investimento no preparo de profissionais para a melhoria da prática jornalística na cobertura diária dos temas de gênero, raça e etnia, a FENAJ incorporou a inclusão do item raça/cor/etnia na sua ficha cadastral e dos 31 sindicatos filiados. As informações sobre raça, cor e etnia no cadastro sindical vão derivar dados estatísticos confiáveis e influenciar a análise de indicadores sobre o modo de vida profissional dos/as jornalistas, subsidiando a luta por políticas de igualdade racial e gênero no mercado de trabalho.

A campanha “Jornalista de verdade assume a sua identidade” está sendo realizada nos sindicatos filiados à FENAJ. É composta por peças eletrônicas produzidas pela EBC: spot de rádio, gravado pela jornalista e radialista Mara Régia, e filme de 30 segundos que teve a participação espontânea de funcionários da EBC que se autodeclararam na peça. Como apoio da EBC, as peças começarão a ser veiculadas nas emissoras públicas de comunicação do país.

Confiram reportagens em áudio produzidas em Recife, Rio e São Paulo

Demorou, mas como tínhamos prometido estão aqui as postagens dos trabalhos em grupo que ficaram faltando. São áudios feitos em Recife, Rio de Janeiro e São Paulo.  O atraso foi por conta de problemas técnicos na ferramenta para este fim aqui no blog.

O áudio feito em Porto Alegre foi adicionado no post referente ao último dia do curso na capital gaúcha que vocês podem conferir logo abaixo ou clicando aqui.

Mais uma vez, agradecemos a todos que acompanharam  as redes sociais do Curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas.

Recife:

http://www.unifem.org.br/sites/1200/1299/00001476.mp3

Rio de Janeiro:

http://www.unifem.org.br/sites/1200/1299/00001481.mp3

São Paulo:

http://www.unifem.org.br/sites/700/710/00001927.mp3

Jornada termina com sabor de excelência em Porto Alegre

Chegamos ao fim do curso em Porto Alegre e também dessa jornada por oito capitais brasileiras. Os participantes na capital gaúcha não fizeram por menos para celebrar sua condição de anfitriões dessa etapa tão especial. Os excelentes trabalhos realizados a partir da coletiva com Télia Negrão, jornalista e pesquisadora na área de gênero, mídia e políticas públicas, dão a dimensão da qualidade dos nossos debates.

A conversa rendeu um projeto de caderno especial, uma sugestão de pauta, um programa de rádio e um vídeo. Estes a gente posta  posteriormente por conta de probleminhas para a edição.

O resultado fechou em alto estilo esta nossa jornada fantástica que percorreu o Brasil de Norte a Sul: Manaus, Belém, Fortaleza, Recife, Maceió, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre. Confiram:

Reportagem em vídeo

Grupo Mãe Aninha

Caderno especial para o Dia da Mulher

PAUTAS
Tema: O reposicionamento da mulher na luta feminista
Descrição: Primeiramente, conceituar o que é gênero, sexo, feminismo (com suas especificações) e outros termos relacionados, a partir de uma revisão histórica de como se construiu essa luta.  Como o movimento se transformou da reivindicação por direitos iguais para a equidade.

Tema: Feminismo étnico
Descrição: FEMINISMO NEGRO: Fazer uma contextualização histórica do movimento, trazendo figuras importantes como a Irmandade da Boa-Morte e outras. Analisar o papel desse movimento dentro do feminismo.
FEMINISMO INDÍGENA: Fazer uma contextualização histórica do movimento, trazendo figuras importantes, como Luzia Pataxó. Analisar o papel desse movimento dentro do feminismo.

Tema: Ensaio fotográfico
Descrição: Retratar as várias faces do feminismo através das mulheres brasileiras.

Tema: Perfil
Descrição: Perfil com alguma personagem de destaque do movimento feminista. Sugestão: Télia Negrão.

Tema: Rumos e desafios
Descrição: Os  rumos e os desafios do movimento feminista frente as transformações da era digital, seu relacionamento com a mídia e o enfrentamento de problemas históricos, como a violência contra a mulher e a descriminalização do aborto.

Sugestão de Pauta:

Propomos uma pauta sobre o aborto a partir da fala da jornalista e feminista Télia Negrão durante o curso de Gênero, Raça e Etnia para Jornalistas no dia 1° de setembro de 2011, promovido pela  Fenaj e ONU Mulheres, em Porto Alegre. Apesar de vivermos num país oficialmente democrático, a mulher ainda não tem o direito de decidir totalmente sobre o seu próprio corpo, sendo privada em aspectos que dizem respeito aos seus direitos sexuais e reprodutivos.
Entrevistar representantes de movimentos feministas para podermos obter dados que permitam contextualizar essa questão. Buscar dados sobre mortalidade de mulheres que fazem abortos clandestinos, incluindo faixa etária mais afetada, classe social, etnias, etc.
Ouvir também mulheres que não necessariamente fizeram aborto, mas que não possuem ligação com movimentos feministas.
Ouvir mulheres que já fizeram aborto e suas histórias para conhecer os motivos que as levaram a tomar essa decisão.
Especialistas da área da saúde, tais como ginecologistas, obstetras e psicólogas/os.
Procurar especialistas sobre planejamento familiar.
Jurista, para falar sobre a questão legal.
Tratar da questão do planejamento familiar, falando com a secretarias estadual e municipal da Saúde, além do Ministério da Saúde.
Vamos também fazer um registro sobre a forma como a mídia trata esse tema, bem como a polícia.
Grupo Lélia Gonzalez.

Proposta de Programa de Rádio – Bloco 1

http://www.unifem.org.br/sites/700/710/00001930.mp3

Grupo Antonieta de Barros -Clarissa Colares, Juliana Loureiro, Ceres Santos, Mariana Oliveira, Gisiane dos Santos, Jaime Freitas, Roberto Revoredo e Helder Simões.

Está em andamento o segundo dia do Curso de Gênero, Raça e Etnia Para Jornalistas

Foto: Marcio de Almeida Bueno

Começou às 18h30min o segundo dia do Curso de Gênero, Raça e Etnia Para Jornalistas, no auditório do SindBancários, em Porto Alegre. A facilitadora Cleidiane Ramos está exibindio vídeos no telão, e foi feita a análise de uma matéria de Zero hora sobre um caso de racismo na Ufrgs. Neste instante ocorre a atividade prática, com divisão de grupos e análise de reportagens.

Pesquisadora de gênero, mídia e políticas públicas é a convidada da coletiva do curso

A jornalista Télia Negrão será entrevistada pelos participantes do Curso de Gênero, Raça e Etnia

O nosso curso em Porto Alegre começou muito bem. Hoje, quinta-feira, a partir das 18 horas, é dia de encerramento, inclusive da jornada por oito capitais brasileiras. Teremos nos módulos finais a atividade de análise crítica da mídia, seguida pela coletiva para a produção de material jornalístico diversificado.

A nossa convidada para a coletiva é a jornalista Télia Negrão. Mestre em Ciência Política e especialista em Gestão Pública Participativa, Télia é pesquisadora da área de relações de gênero, mídia e políticas públicas.

Secretária executiva da Rede Feminista de Saúde Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, é também coordenadora do Coletivo Feminino Plural.

Conselheira diretiva da Rede de Saúde das Mulheres Latinoamericanas e do Caribe, ela já atuou como relatora junto a convenções intrernacionais de direitos humanos.

Como repórter, atuou na imprensa paranaense, no Jornal do Brasil, revistas Veja, Claudia e Nova e como assessora de imprensa de sindicatos e órgãos públicos no Rio Grande do Sul.

O nosso bate papo com Télia Negrão promete render material muito interessante.

Pesquisa analisa cobertura étnica em jornal gaúcho

O jornal Zero Hora, sediado em Porto Alegre, publicou, em três meses, 12 matérias relacionadas a negros e indígenas. Os ciganos não foram citados. Os dados fazem parte da pesquisa Faces do Brasil, desenvolvida pelo grupo Etnomídia da Faculdade de Comunicação da Universidade Federal da Bahia (Facom/Ufba) que está mapeando a abordagem a ciganos, negros e indígenas em 17 jornais e seis revistas com circulação nas várias regiões do Brasil. O levantamento começou em julho do ano passado.

Segundo a pesquisa, do total de matérias, 83,3% fazem referência aos negros e 16,7% aos indígenas. Negro (21,7%), racismo (17,4%), étnico (8,7%) e indígena (4,3%) são as expressões que mais apareceram nas matérias.O estudo também destaca uma reportagem especial sobre quilombolas veiculada pelo jornal no dia 20 de novembro.

Das fontes ouvidas nas reportagens houve predominância dos órgãos auxiliares de governo (33,3%), seguidos por fundações (25%), organizações civis (25%) e executivo estadual (16,7%).

Estes dados são parciais e foram publicados em maio deste ano. A expectativa é que a pesquisa, coordenada pelo doutor em Comunicação Fernando Conceição, tenham os seus números finais divulgados em dezembro. O estudo é financiado pela Fundação Ford e tem o apoio do Núcleo Omi-Dùdú de Resgate e Preservação da Cultura Afro-Brasileira.